tag:blogger.com,1999:blog-63115739183164380072024-03-05T17:51:29.977-08:00Lendas Urbanas / FolclóricasLucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-29756984141756373232013-04-02T11:15:00.001-07:002013-04-02T11:15:41.396-07:00A Lenda Do Corpo Seco - Folclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="400" id="irc_mi" src="http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRlZZhjB_RDsEVhyF4_-fUNof4gKoBbG-m4_pajxCe50D4jMNR" style="margin-top: 0px;" width="282" /></div>
<br />
<br />
<b>Corpo-Seco</b> ou Unhudo, é um homem que passou a vida batendo e
respondendo a mãe. Quando morreu, virou uma criatura maligna que fica
grudada nos troncos da árvore, cada pessoa que passa perto dele, ele da
um abraço da morte pois tem unhas compridas e esmaga a pessoa no seu
abraço. Há também outra lenda sobre ele, diz que ele era um fazendeiro
muito egoísta e mesquinho, que canhava frutas para todos e depois de
morto ele fica cuidando de suas frutas e mata quem chega perto de seu
pomar.<br />
No <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Interior_de_S%C3%A3o_Paulo" title="Interior de São Paulo">interior de São Paulo</a>, há uma variante desta <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda" title="Lenda">lenda</a>,
conta-se que quando uma pessoa passa perto do corpo seco ele pula nela e
suga todo seu sangue, se não passar nenhuma pessoa ele vai morrer,
porque se alimenta do sangue humano (semelhante a um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vampiro" title="Vampiro">vampiro</a>).<br />
Há ainda relatos do corpo-seco no estado do e do amama <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1" title="Paraná">Paraná</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas" title="Amazonas">Amazonas</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais">Minas Gerais</a>, em alguns países africanos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa" title="Língua portuguesa">língua portuguesa</a>, relatados por <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldados" title="Soldados">soldados</a> brasileiros <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Veteranos" title="Veteranos">veteranos</a> da missão <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/UNAVEM_III" title="UNAVEM III">UNAVEM III</a> e na região Centro-Oeste do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil">Brasil</a>, principalmente.<br />
Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ituiutaba" title="Ituiutaba">Ituiutaba</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais">Minas Gerais</a>, há uma variação desta <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda" title="Lenda">lenda</a>, onde conta-se que o corpo-seco - depois de ser repelido pela terra várias vezes - é levado por <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombeiros" title="Bombeiros">bombeiros</a> à uma aparente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna" title="Caverna">caverna</a> em uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra" title="Serra">serra</a> que fica ao sul do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio" title="Município">município</a>.
Dizem que quem passa à noite pela estrada de terra que margeia a "serra
do corpo-seco", consegue ouvir os gritos do corpo-seco ecoando de
dentro da caverna.Á mãe foi amaldiçoa antes de morrer, por ter sido
usada como cavalo pelo filho.<br />
Até hoje, há o dito popular: "Quem bate na mãe fica com a mão seca".<br />
<br />
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-88398109865436534102013-04-02T11:09:00.001-07:002013-04-02T11:18:24.158-07:00O Floclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img class="cboxPhoto" src="http://www.grupoescolar.com/a/b/78414.jpg" height="400" style="float: none;" width="392" />A palavra Folclore significa “saber popular”. No caso do folclore
brasileiro, temos várias manifestações, tradições, lendas e crenças
baseadas na sabedoria popular e que tornam a cultura do país muito rica.<br />
<br />
O folclore do país também conta com manifestações artísticas, como danças, festas populares e cantigas.<br />
<br />
As lendas do folclore brasileiro misturam fatos reais e elementos
fantasiosos. Essas histórias são transmitidas oralmente ao longo do
tempo. <u>As principais lendas são:</u> Saci, Iara, Curupira, Boto cor de rosa, Bumba Meu Boi, Boitatá, Lobisomem, Corpo Seco, Mula-sem-cabeça.<br />
<br />
Entre as danças folclóricas temos o Carimbo, a Chula, o Moçambique, a Catira, a Congada, entre outras...<br />
<br />
As cantigas infantis, as brincadeiras, como amarelinha e roda, e as
quadrinhas também são elementos folclóricos importantes no Brasil.<br />
<br />
<br />
<u>O folclore brasileiro também é rico em superstições. Conheça algumas delas:</u><br />
- Ficar com espelho ou qualquer objeto quebrado dentro de casa dá má sorte;<br />
<br />
- Não deixar sapato virado, pois significa morte na família;<br />
<br />
- Colocar a vassoura atrás da porta espanta a visita indesejada.<br />
<br />
<br />
<u>Conheça as principais lendas do folclore brasileiro:</u><br />
<b>Boitatá</b> – É uma cobra de fogo que protege as matas. O
Boitatá persegue e mata àqueles que prejudicam a natureza. É um mito de
origem indígena.<br />
<br />
<b>Boto Cor de Rosa</b> – É uma lenda da região amazônica.
Trata-se de um homem jovem, bonito e charmoso que encanta as mulheres em
bailes e festas, as leva para a beira de um rio e as engravida. Depois
disso, ele vira boto e mergulha nas águas do rio.<br />
<br />
<b>Curupira</b> – Também é um ser protetor da floresta. É representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás.<br />
<br />
<b>Lobisomem</b> – É a lenda de um homem que foi atacado por
um lobo numa noite de lua cheia e passou a se transformar em lobo.
Somente um tiro de bala de prata em seu coração pode matá-lo.<br />
<br />
<b>Mãe-D água (Iara)</b> – É uma bela mulher, metade humana e
metade de peixe. Com seu canto atraente, ela encanta os homens e os leva
para o fundo das águas.<br />
<br />
<b>Mula-sem-cabeça</b> – É uma lenda do interior do país. Uma
mulher teve um romance com um padre e como castigo passa a se
transformar numa mula sem cabeça que solta fogo pelas narinas.<br />
<br />
<b>Saci-Pererê</b> – É um menino negro que tem apenas uma perna e fuma um cachimbo. Ele tem poderes mágicos e vive aprontando.</div>
<br />
<br />
<div style="position: fixed;">
<div id="new_selection_block0.35311160835485333" style="background-color: transparent; border: medium none; color: black; overflow: hidden; text-align: left; text-decoration: none;">
<br />
<b>Saiba Mais no <a href="http://www.grupoescolar.com/">GrupoEscolar.com</a></b>: <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-folclore-brasileiro.html" target="_blank">http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-folclore-brasileiro.html</a></div>
</div>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-50239815133130425132013-04-02T11:06:00.001-07:002013-04-02T11:06:12.346-07:00O Poder Dos Mitos<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.grupoescolar.com/a/b/7DFA7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" class="cboxPhoto" height="400" src="http://www.grupoescolar.com/a/b/7DFA7.jpg" width="311" /></a></div>
<a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html#" rel="nofollow" style="border-bottom: 1px dotted; color: #006600; text-decoration: underline;">universidade</a>
era uma espécie de área hermeticamente fechada, onde as notícias do dia
não se chocavam com a atenção que você era estimulado a ter em se
dedicar à vida interior, no aprender, e onde não se misturava com a
magnífica herança humana que recebemos de Platão, o Buda, Goethe e
outros, que falam de valores eternos e que dão o real sentido à vida.<br />
<br />
As literaturas grega e latina e a Bíblia costumavam fazer parte da
educação de toda gente. Tendo sido surprimidas, em prol de uma educação
concorde com uma sociedade industrial, onde o máximo que se exige é a
disciplina para um mercado de trabalho mecanicista, toda uma tradição de
informação mitológica do ocidente se perdeu. Muitas histórias se
conservavam na mente das pessoas, dando uma certa perspectiva naquilo
que aconteciam em suas vidas. Com a perda disso, por causa dos valores
pragmáticos de nossa sociedade industrial, perdemos efetivamente algo,
porque não posuímos nada para por no lugar. Essas informações,
proveninetes de tempos antigos, têm a ver com os temas que sempre deram
sustentação à vida humana, construíram civilizações e formaram religiões
através dos séculos, e têm a ver com os profundos problemas interiores,
com os profundos mistérios, com os profundos limiares de nossa
travessia pela vida, e se você não souber o que dizem os sinais deixados
por outros ao longo do caminho, terá de produzi-los por conta própria.<br />
<br />
Quer dizer que contamos histórias para tentar entrar em contato com o mundo, para nos adaptarmos à realidade?<br />
<br />
Sim. Por exemplo, grandes romances podem ser excepcionalmente
instrutivos, porque a única maneira de você descrever verdadeiramente o
ser humano é através de suas imperfeições. O ser humano perfeito é
desinteressante. As imperfeições da vida, por serem nossas, é que são
apreciáveis. E, quando lança o dardo de sua palavra verdadeira, o
escritor fere. Mas o faz com amor. É o que Thomas Mann chamava "ironia
erótica", o amor por aquilo que você está matando com a sua palavra
cruel. Aquilo que é humano é que é adorável. É por essa razão que
algumas pessoas têm dificuldade de amar a Deus; nele não há imperfeição
alguma. Você pode sentir reverência, respeito e temor, mas isso não é
amor. É o Cristo na cruz, pedindo ao Pai que afaste seu cálice de
sofrimento, e que chora por Lázaro morto, que desperta nosso amor.<br />
<br />
Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos. Eles são
histórias de nossa vida, de nossa busca da verdade, da busca do sentido
de estarmos vivos. Mitos são pistas para as potencialidades espirituais
da vida humana, daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar
interiormente. O mito é o relato da experiência de vida.<br />
<br />
A mente racional, analítica, o lado esquerdo do cérebro se ocupa do
sentido, da razão das coisas. Qual é o sentido de uma flor? Dizem que um
dia perguntaram isso ao Buda, e ele simplesmente colheu uma flor e a
deu ao seu interlocutor. Apenas um homem compreendera o que Buda queria
demonstrar. Racionalmente, não fazia sentido esse gesto. Ora, mas
podemos fazer a mesma pergunta para algo maior: qual é o sentido do
universo? Ou qual o sentido de uma pulga? A única resposta realmente
válida está exatamente alí, no existir. Qualquer formulação racional nos
dá uma idéia linear da coisa, mas mata a beleza da coisa em si. Estamos
tão empenhados em realizar determinados feitos, com o propósito de
atingir objetivos de um outro valor, linear e longe da vibração da vida,
que nos esquecemos de que o valor genuíno, o prodígio de estar vivo, é o
que de fato conta. É por isso que as grandes questões filosóficas,
embora sejam de fundamental importância para todos, acabam sendo a
preocupação de apenas uma ínfima minoria da população. Eles esqueceram
de que o valor genuíno, o prodígio de estar vivo, é o que de fato conta,
e preferem se acomodar aos papeis de uma vida burguesa e adaptada ao
sistema capitalista, deixando que outros, atualmente os políticos e os
cientístas, tomem as decisões mais complexas por eles. Mas todos já
foram crianças curiosas, não foram? A curiosidade infantil é a mesma
curiosidade do filósofo. Cristo está certo quando fala que só "quem se
faz como um destes pequeninos, entrará no Reino dos céus". Bom, e como
podemos resgatar um pouco de nosso grande potencial humano? Lendo mitos.
Eles ensinam que você pode se voltar para dentro. Busque-os e você
começa a entender as suas mensagens. Leia mitos de outros povos, pois
lendo mitos alheios você começara a perceber que alguns enredos são
universais. Por exemplo, a lenda do Graal. A busca dos caveliros do Rei
Arthur pelo Graal representa o caminho espiritual que devemos fazer e
que se estende entre pares de opostos, entre o perigo e a
bem-aventurança, entre o bem e o mal, pois não há nada de importante na
vida que não exija sacrifícios e algum perigo.<br />
<br />
O tema da história do Graal diz que a terra está devastada, e só quando o
Graal for reencontrado poderá haver a cura da terra. E o que
caracteriza a terra devastada? É a terra em que todos vivem uma vida
inautêntica, fazendo o que os outros fazem, fazendo o que são mandados
fazer, desprovidos de <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #006600; cursor: hand; text-decoration: underline;">coragem</a>
para uma vida própria. Esquecem-se que são seres únicos, cada
indivídiuo sendo uma pessoa diferente das demais. A beleza de uma terra
rica está exatamente na convivência dos diferentes, não na mistura
deles. Se temos um lugar ou uma era em que todos se alienam e fazem a
mesma coisa, temos a terra devastada: "Em toda a minha vida nunca fiz o
que queria, sempre fiz o que me mandaram fazer".<br />
<br />
O Graal se torna aquilo que é logrado e conscientizado por pessoas que
viveram suas próprias vidas. O Graal representa (simboliza) o
receptáculo das <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #006600; cursor: hand; text-decoration: underline;">realizações</a> das mais altas potencialidades da consciência humana.<br />
<br />
O rei que incialmente cuidava do Graal, por exemplo, era um jovem
adorável, mas que, por ainda ser muito jovem e cheio de anseios de vida,
acabou por tomar <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #006600; cursor: hand; text-decoration: underline;">atitudes</a>
que não se coadunavam com a posição de rei do Graal. Ele partiu do
castelo com o grito de guerra "Amor!", o que é próprio da juventude, mas
que não se coaduna com a condição de ser rei do Graal. Ele parte do
castelo e, quando cavalgava, um muçulmano, um não cristão, surgiu da
floresta (a floresta representando o nível desconhecido do nosso
psiquismo). Ambos erguem as lanças e se atiram um contra o outro. A
lança do rei Graal mata o pagão, mas a lança do pagão castra o rei
Graal.<br />
<br />
O que isto quer dizer é que a separação que os padres da igreja fizeram
entre matéria e espírito (já que Jesus sempre se referia ao Reino como
um campo em que um semeador saiu a semear, ou uma rede atirada ao mar,
ou a uma festa de núpcias, ou sobre as aves do céu e os lírios do campo,
está claro que esta divisão pré-cartesiana foi fruto da mentalidade
patriarcal dos pais da igreja, não do Cristo), entre dinamismo da vida e
o reino do espírito, entre a graça natural e a graça sobrenatural, na
verdade castrou a natureza. E a mente européia, a vida européia, tem
sido emasculada por essa separação. A verdadeira espiritualidade, que
resultaria da união entre matéria e espírito, tal como era praticada
pelos Druidas, foi morta. O que representava, então, o pagão? Era alguém
dos subúrbios do Éden. Era um homem que veio da floresta, ou seja, da
natureza mais densa, e na ponta de sua lança estava escrita a palavra
"Graal". Isso quer dizer que a natureza aspira ao Graal. A vida
espiritual é o buquê, o perfume, o florescimento e a plenitude da vida
humana, e não uma virtude sobrenatural imposta a ela. Desse modo, os
impulsos da natureza são sagrados e dão autenticidade à vida. Esse é o
sentido do Graal: Natureza e espírito anseiam por se encontrar uma ou
outro, numa <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #006600; cursor: hand; text-decoration: underline;">atitude</a>
holística. E o Graal, procurado nestas lendas românticas, é a reunião
do que tinha sido divido, o seu encontro simboliza a paz que advém da
união.<br />
<br />
O Graal que é encontrado se tornou o símbolo de uma vida autêntica,
vivida de acordo com sua própria volição, de acordo com o seu próprio
sistema de impulsos, vida que se move entre os pares de opostos, o bem e
o mal, a luz e as trevas. Uma das versões da lenda do Graal começa
citando um breve poema: "Todo ato traz bons e maus resultados". Todo ato
na vida desencadeia pares de opostos em seus resultados. O melhor que
temos há fazer é pender em direção da luz, na direção da harmonia entre
estes pares, e que resulta da compaixão pelo sofrimento, que resulta de
compreender o outro. É disso que trata o Graal. É isso o que Buda quis
dizer por tomar o caminho do meio. É isso o que significa estar
cruxificado entre o bom e o mal ladrão e ainda orar ao Pai...<br />
<br />
Histórias ou contos de fadas são histórias com motivos mitológicos
desenhadas especialmente para as crianças. Elas frequentemente falam de
uma menininha no limiar da passagem da infância para a descoberta da
sexualidade. É por isso que chapeuzinho vermelho veste uma capa
vermelha. Algo nela exige, sem que ela queira, que ela faça o percurso
pelo meio da floresta (nosso lar de origem, onde se esconde nossos
instintos), até chegar à casa da vovó (a cultura tradicional que devemos
respeitar). Chapeuzinho está em fase de transição. A capa vermelha
lembra o sangue da menstruação. A jovem é algo muito atraente para o
Lobo. Ainda hoje dizemos que um homem apaixonado e desejoso por uma
mulher é um lobo. E ela não pode evitar de conversar com o Lobo no meio
da caminho. O Lobo a atrai também. Na história original, chapeuzinho se
transforma numa loba, ela sabe que a velha cultura repressora deve ser
morta para que ela possa sentir o que deseja. Ela entende o sofrimento
do lobo.<br />
<br />
Uma outra históra semelhante é a da Bela Adormecida. Ao completar
dezesseis anos, a princesa parece hesitar diante da crise da passagem da
infância à idade adulta e se sente atraída a furar o dedo na roca que a
fará adormecer. Enquanto dorme, o príncipe ultrapassa todas as
barreiras que ela, sem querer, levantou contra a sua maturação e vem
oferecer a ela uma boa razão para aceitar crescer. O beijo mostra que
crescer, ao final de contas, tem seu lado agradável. Todas aquelas
histórias coletadas pelos irmãoes Grimm representam a menininha
paralisada. Todas aquelas matanças de dragões e travessias de limiares
têm a ver com a ultrapassagem da paralização, com a superação dos
demônios internos.<br />
<br />
Os rituais das "primitivas" cerimônias de iniciação têm sempre uma base
mitológica e se relacionam ou à eliminação do ego infantil quando vem à
tona o adulto, ou visa à por a prova o iniciado aos próprios medos e
demônios internos. No primeiro caso, a coisa é mais dura para o menino,
já que para a menina a passagem se dá naturalmente. Ela se torna mulher
quer queira ou não, mas o menino, primeiro, tem de se separar da própria
mãe, encontrar energia em si mesmo, e depois seguir em frente. É disso
que trata o mito do "Jovem, vá em busca de seu pai". Na Odisséia,
Telêmaco vive com a mãe. Quando completa vinte anos, Atena vem a ele e
diz: "Vá em busca de seu pai". Este é o tema em todas as histórias. Às
vezes é um pai místico, mas às vezes, como na Odisséia, é o pai físico.<br />
<br />
O tema fundamental nos mitos é e sempre será a da busca espiritual.
Vemos que nas vidas dos grandes Mestres espirituais da Humanidade sempre
nascem lendas e mitos ligados a eles, figuras históricas reais. A
história real de Jesus, por exemplo, parece representar uma proeza
heróica universal. Primeiro, ele atinge o limite da consciência do seu
tempo, quando vai à João Batista para ser batizado. Depois, ultrapassa o
limiar e se isola no deserto, por quarenta dias. Na tradição judáica, o
número 40 é mitologicamente significativo. Os filhos de Israel passaram
quarenta anos no cativeiro, Jesus passou quarenta dias no deserto. No
deserto, Jesus sofreu três tentações. Primeiro, a tentação econômica,
quando o Diabo diz: "Você parece faminto, meu jovem! Por que não
transformar estas pedras em pão?" Depois vem a tentação política. Jesus é
levado ao topo da montanha, de onde avista as nações do mundo, e o
Diabo diz: "Tudo isto te darei, se me adorares", que vem a ser uma
lição, ainda não compreendida hoje, sobre o quanto custa ser um político
bem-sucedido. Jesus recusa. Finalmente o Diabo diz: "Pois bem, já que
você é tão espiritual, vamos ao topo do templo de Herodes e atira-te lá
embaixo. Deus o acudirá e você não ficará sequer machucado". Isto é
conhecido como enfatuação espiritual. Eu sou tão espiritual que estou
acima das preocupações da carne e acima deste mundo. Mas Jesus é
encarnado, não é? Então ele diz: "Você não tentará o senhor, teu Deus".
Essas são as três tentações de Cristo, tão relevantes hoje quanto no ano
30 de nossa era.<br />
<br />
O Buda, também, se dirige à floresta e lá entretem conversações com os
gurus da época. Então ultrapassa-os e, após um período de provações e de
busca, chega à árvore boddhi, a árvore da iluminação, onde igualmente
enfrenta três tentações (isso quinhentos anos antes de Cristo). A
primeira tentação é a da luxúria, a segunda, a do medo e a terceira, a
da submissão à opinião alheia.<br />
<br />
Na primeira tentação, o Senhor da Luxúria exibe suas três belíssimas
filhas diante de Sidarta. Seus nomes são Desejo, Satisfação e
Arrependimento - passado, presente e futuro. Mas o Buda, que já se havia
libertado do apego a toda a sensualidade, não se comoveu.<br />
<br />
Então o Senhor da Luxúria se transformou no senhor da Morte e lançou
contra Sidarta, o Buda, todas as armas de um exército de monstros. Se
Sidarta se apavorar, todas as armas se materializariam. Mas o Buda tinha
encontrado em si mesmo aquele ponto imóvel, interior, o self, como
diria Jung, que pertence à eternidade, intocado pelo tempo. Uma vez mais
não se comoveu e as armas atiradas se transformaram em flores de
reverência.<br />
<br />
Finalmente, o Senhor da Luxúria e da Morte se transformou no temível
Senhor dos Deveres Sociais, e perguntou: "Meu jovem, você não leu os
jornais da manhã de hoje? Não sabe o que há para ser feito?" A resposta
do Buda foi simplesmente tocar o chão com as pontas dos dedos da sua mão
direita. Então a voz da deusa-mãe/deus-pai do universo se fez ouvir no
horizonte, dizendo: "Este aqui é meu filho amado, e já se doou de tal
forma ao mundo que não há mais ninguém aqui a quem dar ordens. Desista
dessa insensatez." Enquanto isso, o elefante, no qual estava o Senhor
dos Deveres Sociais, curva-se em reverência ao Buda e toda a côrte do
Antagonista se dissolveu, como num sonho. Naquela noite, o Buda atigiu a
iluminação e permaneceu no mundo, pelos cinqüenta anos seguintes,
ensinando o caminho da extinção dos grilhões do egoísmo.<br />
<br />
Pois bem, as duas primeiras tentações - a do desejo e a do medo - são as
mesmas que Adão e Eva parecem ter experimentado, de acordo com o
extraordinário quadro de Ticiano, concebido quando o pintor estava com
noventa e quatro anos de idade. A árvore é o mitológico aix mundi,
aquele ponto em que tempo e eternidade, movimento e repouso, são um só, e
ao redor do qual revolvem todas as coisas. Ela aparece alí,
representada apenas em seu aspecto temporal, como a árvore do
conhecimento do bem e do mal, ganho e perda, desejo e medo. À direita
está Eva, que vê o Tentador sob a forma de uma criança, oferecendo-lhe a
maçã, e ela é movida pelo desejo. Adão, do lado oposto, vê os pés
monstruosos do tentador ambicioso, e é movido pelo medo. Desejo e medo:
eis as duas emoções pelas quais é governada toda a vida na terrra. O
desejo é a isca, a morte é o arpão.<br />
<br />
Adão e Eva se deixaram tocar; o Buda, não. Adão e Eva deram origem à
vida e foram estigmatizados por Deus; o Buda ensionou a libertar-se do
medo de viver.<br />
<br />
No filme de Geoge Lucas, Guerra nas Estrelas o vilão Darth Vader
representa uma figura arquetípica. Ele é um monstro porque não
desenvolveu a própria humanidade. Quando ele retira a sua máscara, o que
vemos é um rosto informe, de alguém que não se desenvolveu como
indivíduo humano. Ele é um robô. É um burocrata, vive não nos seus
próprios termos, mas nos termos de um sistema imposto. Este é o pergio
que hoje enfrentamos, como ameaça às nossas vidas. O sistema vai
conseguir achatá-lo e negar a sua própria humanidade, ou você conseguirá
utilizar-se dele para atingir seus propósitos humanos? Como se
relacionar com o sistema de modo a não o ficar servindo compulsivamente?
O que é preciso é aprender a viver no tempo que nos coube viver, como
verdadeiros seres humanos. E isso pode ser feito mantendo-se fiel aos
próprios ideais, como Luke Skywalker no filme, rejeitando as exigências
impessoais com que o sistema pressiona. Ainda que você seja bem sucedido
na vida, pense um pouco: Que espécie de vida é essa? Que tipo de
sucesso é esse que o obrigou a nunca mais fazer nada do que quis, em
toda a sua vida? Vá aonde seu corpo e a sua alma desejam ir. Não deixem
que escolham por você. Quando você sentir que encontrou um caminho, que é
por alí, então mantenha-se firme no caminho que você escolheu, e não
deixe ninguém desvia-lo dele.<br />
<br />
Você poderá dizer: "isso é ótimo para a imaginação de um George Lucas ou
para as teorias de um Joseph Campbell, mas não é o que acontece em
minha vida".<br />
<br />
Errdo! Você pode apostar que acontece, sim - e se a pessoa não for capaz
de reconhece-lo, isso poderá transforma-lo num Darth Vader. Se o
indivíduo insiste num determinado programa e não dá ouvidos ao próprio
coração, corre o risco de um colapso esquizofrênico. Tal pessoa
colocou-se a si mesma fora do centro, alistou-se num programa de vida
que não é, em absoluto, aquilo em que o corpo está interessado. O mundo
está cheio de pessoas que deixaram de ouvir a si mesmos, ou ouviram
apenas os outros, sobre o que deviam fazer, como deviam se comportar e
quais os valores segundo os quais deveriam viver. Mas qualquer um tem
potencialidade para correr e salvar uma criança. Está no interior de
cada um a capacidade de reconhecer os valores da vida, para além da
preservação do corpo e das ocupações do dia-a-dia.<br />
<br />
Os mitos estimulam a tomada de consciência da sua perfeição possível, a
plenitude da sua força, a introdução da luz solar no mundo. Destruir
monstros é destruir coisas sombrias. Os mitos o apanham, lá no fundo de
você mesmo. Quando menino, você os encara de um modo. Mais tarde, os
mitos lhe dizem mais e mais e muito mais. Quem quer que tenha trabalhado
seriamente com idéias religiosas ou míticas sabe que, quando crianças,
nós as aprendemos num certo nível, mas depois outros níves se revelam.
Os mitos estão muito perto do inconsciente coletivo, e por isso são
infinitos na sua revelação.<br />
<br />
<div style="position: fixed;">
<div id="new_selection_block0.43988379822593193" style="background-color: transparent; border: medium none; color: black; overflow: hidden; text-align: left; text-decoration: none;">
<br /><strong>Saiba Mais no <a href="http://www.grupoescolar.com/">GrupoEscolar.com</a></strong>: <a href="http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html" target="_blank">http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-poder-dos-mitos.html</a></div>
</div>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-50056453987106031842013-04-02T10:56:00.001-07:002013-04-02T10:56:13.561-07:00A Lenda Do Bumba-Meu-Boi - Folclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="400" id="irc_mi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnsR41eMk3LmjhMLtetCxpsheOFg1bqNrVSSCqdOuVkF2Fd7nEQ68uu8JznEtTueMUYYN53rOj8VobsXTJ2wTzsYhWXAM4r-50DfuyOQcjUwt3l3Cp_UIJgLrAdiJO7iA3ia9XPKkQ01UK/s400/bumba_meu_boi.jpg" style="margin-top: 37px;" width="400" /><span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;"> </span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">A
encenação do Bumba-meu-boi tem como base uma lenda que se passa em uma
fazenda às margens do rio São Francisco. Ela retrata a configuração
social do período da escravatura, mostrando o tipo de relação de poder
entre escravos e senhores e as crenças religiosas da época.</span></div>
<br />
<br />
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Segundo
a história, em uma grande fazenda de criação de gados, um casal de
escravos, Catirina e Francisco (também conhecidos como Mãe Catirina e
Pai Francisco, em algumas regiões) passam por uma situação inusitada.
Catirina está grávida e, certo dia, conta ao marido que está morrendo de
desejo de comer língua de boi. O marido, sabendo que desejo de mulher
grávida é uma ordem, busca uma solução. Francisco fica angustiado. Com
tantos bois perto, nenhum pertencia a eles, são todos do patrão.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Catirina
então, admirando a lua pela janela, avistou um boi bonito, gordo e
vistoso e pensou no quanto desejava comer língua de boi. Seu olhar
comprido comoveu o marido, que pegou o boi, o matou e cozinhou sua
língua, saciando o desejo da esposa.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">O restante do boi, Francisco repartiu com os vizinhos, sobrando apenas o par de chifres e o rabo, que ninguém quis.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Os
dias passaram e, numa tarde qualquer, o amo começou a andar por sua
propriedade para conferir o rebanho. Foi então que ele sentiu falta de
seu grande boi que havia mandado trazer do Egito e perguntou a um de
seus empregados onde estava ele. O escravo, então, disse que seu boi
havia sumido. Um outro escravo que passava por ali, revoltado por não
ter ganhado nenhuma peça de carne, deu com a língua nos dentes e contou
que Francisco havia matado seu gado.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Inconsolado,
o amo caiu no choro. Francisco e Catirina, com medo da reação do
patrão, fugiram para uma outra cidade. O amo não queria nem saber, só
queria seu boi vivo de volta. Chamou rezadeiras, pagaram penitências,
curandeiros também foram anunciados para tentar ressuscitar o boi, mas o
rabo, os chifres e o esqueleto permaneciam no mesmo lugar.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">A
história do senhor que chorava por seu boi assassinado se alastrou pela
região, chegando até a cidade para onde fugiram Catirina e Francisco. O
casal, então, confessou que estava morrendo de arrependimento pelo
crime cometido. O filho do casal, já grandinho, ouviu a história e pediu
aos pais que o levassem até a fazenda.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Chegaram
então os três na propriedade. Mesmo com medo de receber algum tipo de
castigo, o casal acompanhou o filho, que pegou o rabo do boi, espiou lá
dentro e deu três sopros muito fortes. O boi, então, viveu e saiu
chifrando quem tivesse pela frente. O amo não se aguentava de tanta
alegria. Abraçava todos e até perdoou Catirina e Francisco.</span></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="font-family: times new roman,times; font-size: small;"><br /></span> </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify" class="western">
<span style="color: black; font-family: times new roman,times; font-size: small;">Essa é uma das versões da lenda, que ganha contornos diferentes em cada região do país.</span></div>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-66303267763897078932013-04-01T18:25:00.001-07:002013-04-02T10:27:42.062-07:00A Lenda Do Boto Cor De Rosa - Folclóre Brasileiro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt2p1hxAAdbAWqm4mZtbRmfffyz1XeYMSeI-Xw3DnK3THHUu0gY9tkkBesv5QqxwBUvnaffgmCgHFbLsqVJ2Savaub4FtHabLtY8W0jaxjDLAgxjzocau6F5khZnB0EhyphenhyphentOdH3-R2aOEE/s1600/boto-cor-de-rosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt2p1hxAAdbAWqm4mZtbRmfffyz1XeYMSeI-Xw3DnK3THHUu0gY9tkkBesv5QqxwBUvnaffgmCgHFbLsqVJ2Savaub4FtHabLtY8W0jaxjDLAgxjzocau6F5khZnB0EhyphenhyphentOdH3-R2aOEE/s1600/boto-cor-de-rosa.jpg" height="302" id="irc_mi" style="margin-top: 136px;" width="400" /></a></div>
Conta na Amazônia, que os botos do rio Amazonas fazem charme para as moças que vivem em vilas e cidades à beira-rio.<br />
Eles as namoram e, depois, tornam-se os pais de seus filhos!<br />
<br />
No
início da noite, o boto se transforma em um belo homem e sai das águas,
muito bem vestido e de chapéu, para esconder o buraco que todos os
botos têm no alto da cabeça (o buraco serve para respirar o ar, já que
os botos são mamíferos e têm pulmões, como você). O rapaz-boto vai aos
bailes, dança, bebe, conversa e conquista uma moça bonita. Mas, antes do
dia surgir, entra de novo na água do rio e se transforma de novo em um
mamífero das águas.<br />
<br />
O boto verdadeiro<br />
O verdadeiro boto é um
mamífero da ordem dos cetáceos. Há um grupo deles que vive
exclusivamente em água doce, de rio. O que vive na América do Sul tem o
corpo alongado, de dois a três metros de comprimento. Tem grandes
nadadeiras peitorais e cerca de 134 dentes. São cinzentos, mas clareiam
com a idade e ficam cor-de-rosa!<br />
<br />
Botos comem peixes e, às vezes, frutos que caem no rio. A fêmea tem um filhote, que permanece ao seu lado até ficar adulto.<br />
<br />
Parece
que as lendas sobre "botos-homens" só surgiram no Brasil a partir do
século XVIII. Pelo menos, nenhum pesquisador encontrou registros mais
antigos dessa lenda! Mas, na mitologia dos índios tupis, há um deus - o
Uauiará - que se transforma em boto. Esse deus adora namorar belas
mulheres.<br />
<br />
<br />
Até hoje, mães solteiras na região do Amazonas
dizem que seus filhos são filhos "do boto"! O olho do boto, seco, é
considerado um ótimo amuleto para conseguir sucesso no amor. Se o homem
quer conquistar uma mulher, dizem que ele deve olhar para ela através de
um olho de boto. Desse jeito, ela não vai poder resistir - e vai ficar
perdidamente apaixonada...Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-30753569673962880972013-04-01T18:20:00.002-07:002013-04-02T10:28:19.672-07:00A Lenda do Papa Figo - Folclóre Brasileiro<img src="http://jornale.com.br/wicca/wp-content/uploads/2009/01/papafigo.jpg" height="300" id="irc_mi" style="margin-top: 77px;" width="400" /><br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 540px;"><tbody>
<tr><td colspan="2" valign="middle" width="310"><br /></td>
<td align="left" colspan="1" valign="top" width="480"><span style="color: black; font-family: 'Verdana'; font-size: 9pt;">
<span style="color: blue;"><b>O Papa Figo</b></span>, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência
extraordinária. Parece
mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um
grande saco às costas.
<br /><br /><span style="color: blue;"><b>N</b></span>a verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas
vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas,
todas crianças. Para isso vale distribuir presentes, doces, moedas ou cédulas de dinheiro, brincar fazendo
caretas, brinquedos ou comida.
Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou locais com pouco movimento.
</span></td></tr>
<tr>
<td bgcolor="#ffffff" colspan="5" width="1"><img alt="" border="0" height="4" width="1" /></td></tr>
<tr><td colspan="3"><img src="http://sitededicas.ne10.uol.com.br/gifs/trans.gif" height="2" width="1" /></td></tr>
<tr><td colspan="4"><table>
<tbody>
<tr><td width="20"></td>
<td colspan="1" valign="top" width="565"><span style="color: black; font-family: 'Verdana'; font-size: 9pt;">
<br /><span style="color: blue;"><b>D</b></span>epois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo,
um sujeito estranho, rico, que sofre de uma doença rara e sem cura. Alguns sintomas dessa
doença seriam o crescimento anormal de suas orelhas ou o corpo leproso.
<br /><br /><span style="color: blue;"><b>D</b></span>iz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrivel doença
ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do <b>Fígado de uma criança</b>.
Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma
grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a perda junto a família.
<br /><br /><span style="color: blue;"><b>O</b></span> Papa-Figo é uma espécie de Lobisomem da cidade. Nunca muda a forma. É um homem velho, sujo, vestindo
farrapos, com ou sem um saco às costas, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo
aos leprosos ricos. É alto e magro. Conforme a região é pálido, sórdido, com barba sempre por fazer. Sai
à noite, às tardes, ao por do sol. Aproveita a saída das escolas, os parques onde as babás se distraem
com os namorados, as praças ensombradas.
<br /><br /><span style="color: blue;"><b>N</b></span>esses ambientes atrai as crianças com gestos
engraçados, ou mostrando brinquedos, dando falsos recados ou prometendo levá-las para um local onde
há muita coisa bonita.
</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-2662529122253627452013-04-01T18:14:00.001-07:002013-04-02T10:28:41.020-07:00A Lenda Do Negrinho Do Pastoreio - Folclóre Brasileiro<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1fhqO3g2428myA7nA2iDn_qx-kx5qaFMud9q7eeh57sWaFdCZaLCmqflYLatSXStyZU1QL1YcTRZdr8B8MxdRGWFZWpfa_j5io7w6AoqbmHk9wVWJWlAlK8kpseeK44NgDRgO27uwlo/s400/negrinho+do+pastoreiro%5B1%5D.bmp2.jpg" height="400" id="irc_mi" style="margin-top: 82px;" width="380" /><br />
<br />
A Lenda do Negrinho do Pastoreio É meio africana meio cristã. Muito
contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim
da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.<br />
<br />
Nos tempos da
escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de
inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro
de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No
final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava
um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que
ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que
acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal.
Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o
cavalo fugiu de novo.<br />
<br />
Na volta à estância, o patrão, ainda mais
irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No
dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto.
O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das
chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e
os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o
negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e
partiu conduzindo a tropilha.
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-39197842580348450732013-04-01T18:11:00.001-07:002013-04-02T10:27:13.848-07:00A Lenda Da Vitória-Régia - Folclóre Brasileiro<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Am2dlW6LoM-lTKukIzc9vCdOI76AgbqEUcTjX6hDITfy-lsEvSChFzKCPYhRKN8QEo_HNqz6gMR4c0iRWMKqKjw5HtqnYZbq4Ysma_zvEnSSvDQHRobYEjC78kQ1_TrE4VxMYV_Ps_s/s640/250px-Lenda_da_Vitoria_Regia.jpg" height="640" id="irc_mi" style="margin-top: 111px;" width="455" /><br />
<br />
A <b>lenda da vitória-régia</b> é uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda" title="Lenda">lenda</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil">brasileira</a> de origem <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndios_do_Brasil" title="Índios do Brasil">indígena</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupi-guarani" title="Tupi-guarani">tupi-guarani</a>.<br />
Há muitos anos antes de cristo, em uma tribo indígena, contava-se que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lua" title="Lua">lua</a> (Jaci, para os índios) era uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus" title="Deus">deusa</a>
que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais
belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se
escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência
e as transformava em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela" title="Estrela">estrelas</a> no firmamento.<br />
Uma linda jovem virgem da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo" title="Tribo">tribo</a>,
a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar
pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo
alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças
perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do
céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela
lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca
alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava,
sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão
obcecada ficou que não havia <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paj%C3%A9" title="Pajé">pajé</a> que lhe desse jeito.<br />
Um dia, tendo parado para descansar e beber água pois estava com muita após esta longa cavalgada naiá sentou-se à beira de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago" title="Lago">lago</a>,
viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas
águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua,
compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem india, e
resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que
brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e
perfeita, que é a planta <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria-r%C3%A9gia" title="Vitória-régia">vitória-régia</a>. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol" title="Sol">sol</a> ficam rosadas.Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-5015381140486264072013-04-01T18:07:00.001-07:002013-04-02T10:31:34.070-07:00A Lenda Da Cobra Grande - Folclóre Brasileiro<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQdlEBRXkQsC9aQT-zCT_e62-hXmcdEPUbPrdIseRNOSr0HKZp4DA-oKeWCkoXL5fjFu3wCVzRd20Ba7SnseuVem8iQwc7ejK2m-CZ6jVSFEDESUkobiSYK7pof0_-jCjg8dSmmGfpbRn0/s1600/COBRA+GRANDE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQdlEBRXkQsC9aQT-zCT_e62-hXmcdEPUbPrdIseRNOSr0HKZp4DA-oKeWCkoXL5fjFu3wCVzRd20Ba7SnseuVem8iQwc7ejK2m-CZ6jVSFEDESUkobiSYK7pof0_-jCjg8dSmmGfpbRn0/s1600/COBRA+GRANDE.jpg" height="393" id="irc_mi" style="margin-top: 0px;" width="584" /></a></div>
<br />
Esta é uma lenda muito conhecida pela nossa população. Tem sido tema
para nossa música, poesia e folclore. Quando éramos crianças, sempre
brincavamos dizendo que embaixo dos edíficios por onde passavamos,
poderia estar a tal cobra...<br />
<div class="ctr">
<b>A Lenda</b></div>
Há muito tempo, existiu em uma das tribo do Amazonas, uma mulher
muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas
dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que
ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, <i>Anhangá</i>,
o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela,
dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que
ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e
crescer...<br />
O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo
devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois
faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias,
espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos
aterrorizadas, deram-lhe o nome de <i>Cobra Grande.</i><br />
Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um
ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas
contra o céu e dentro da escuridão, transformavam-se em coriscos. Depois
deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das
grandes cidades. Contam também que ela só acorda para anunciar o verão
no céu em forma de Serpentário, ou durante as grandes tempestades para
assustar, com a luz dos relâmpagos, as tribos apavoradas.Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-51476608778029769712013-04-01T17:57:00.000-07:002013-04-02T10:30:21.333-07:00A Lenda da Iara ou Mãe d' água - Folclóre Brasileiro .<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMvzOlhvHKYM5aQ-A3H96qlrAQcPherYr4dIFRJkNL2texAH7b0k3nRkkTPFjVSOdeizI6_kcXn9ATFyvpP48g8pQAZuSLeBcNcBrDAqCPkxIUmHupIqAl6WK9ofWU7suscOL8ZYOHiBU/s400/lenda_-_iara.jpg" height="312" id="irc_mi" style="margin-top: 72px;" width="400" /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<b>Introdução
</b>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do
<a href="http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm"> folclore
brasileiro</a>. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma
sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para
baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
A
lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde
costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu
belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo
dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem
voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia.
Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um
<a href="http://www.suapesquisa.com/indios/paje.htm"> pajé</a> (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.<br />
<br />
<b>Origem da personagem</b><br />
<br />
Contam os <a href="http://www.suapesquisa.com/indios"> índios</a> da
região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos
tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos
resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os
irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as
matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição,
Iara foi jogada no rio
Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e,
como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.<br />
<br />
<br />
<b>Curiosidade:</b><br />
<br />
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.
</div>
<br />
<br />Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-65834446770317707742013-04-01T17:46:00.003-07:002013-04-02T10:32:33.812-07:00A Lenda Da Índia Iracema - Folclóre Brasileiro<img src="http://www.sbea.org.br/conbea2013/images/estatua-india-iracema-fortaleza2.jpg" height="573" id="irc_mi" style="margin-top: 0px;" width="496" /><br />
<br />
Neste romance indiansta de José de Alencar, podemos enxergar os malefícios da colonização. Seria mesmo uma história de amor?<br />
Onde está o amor presente neste livro? Martim amava Iracema? Amava a
terra? Este tipo de amor faz bem? Se faz, por que então Iracema morreu
de tristeza?<br />
Bem, não pretendo responder a nenhuma destas perguntas, as fiz apenas
para que eu mesmo pudesse refletir no porquê de ler tantos romances com
histórias tão tristes. <br />
Mas vamos nos posicionar em alguns dos personagem e seus significados:<br />
<b>Iracema:</b> índia mais que bela, guardiã do segredo da
Jurema, responsável por fazer a bebida dos deuses, virgem
impossibilitada de se casar.<br />
<b>Martim</b>: guerreiro branco, colonizador português.<br />
<b>Jandaia</b>: pássaro que acompanhava Iracema, símbolo da cultura local.<br />
<b>Pajé: </b>líder religioso, pai de Iracema.<br />
<br />
Iracema é sempre comparada a natureza e sempre se sobressai a ela. Essa
índia era muito importante para a vida cultural do local, sendo assim
não poderia se entregar a qualquer um e correr o risco de ter tudo isso
destruído. Ela agradava os deuses e os deuses por sua vez, protegiam
tudo o que possuíam.<br />
Martim, colonizador, explorava terras e as "tomava" para o seu país,
pois é isso o que um colonizador faz. Assim, precisaria colonizar esta
terra descoberta e sabemos que não se coloniza nada se não é você quem
impõe as leis. Assim, a cultura do país colonizador deve ser imposta ao
país colonizado, bem como sua língua e deve manter-se totalmente
dependente de quem o colonizou.<br />
Martim poderia ter tido muitas belas índias, mas desejou Iracema.<br />
Iracema, via o visitante como uma bênção e o droga e se entrega a ele.
Ao fazer isso, perde sua força perante os deuses e a cultura local é
destruída. <br />
Claro que Martim desejava Iracema, mas, ao possuí-la, não estava em seu
"juízo perfeito" fazendo tudo inconcientemente. Assim também os
colonizadores, não tinham consciência do mal que estavam causando ao
destruírem as florestas, apenas se preocupavam com o bem que lhes trazia
a colonização.<br />
<br />
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<div class="googleCustomInTextBlock" id="ctl00_ContentBoxMain_CustomJsInText_adsense">
</div>
</div>
Ao possuir Iracema, Martim destruiu a virgem, assim como os
colonizadores destruíram as matas. Martim estava feliz com Iracema, mas
esta não era sua terra de verdade, não era sua vida, e Iracema não era
sua esposa. Ele volta para sua terra e não leva Iracema. Os colonizados
não são bem vindos na terra que os controla.<br />
Mas o fruto da colonização nasce e Iracema morre. Ao morrer Iracema a
cultura (Jandaia) se cala e não fala (canta) mais. O filho não pode
ouvir o cantar da Jandaia. O pai retorna e leva o filho com ele. Agora, o
filho falará sua língua, terá seus costumes e não mais se importará com
o que sua mãe foi ou com a importância que ela tinha, pois os mortos
não transmitem ensinamentos a menos que o tenham deixado durante suas
vidas.<br />
José de Alencar demonstra um incrível senso de ecologia já naquela
época. Seu amor a natureza é manifesto por representá-la poeticamente
sem nada que possa macular sua beleza, ou seja, não há mosquitos, não há
espinhos, não há falhas geológicas, tudo é perfeito... Assim como
Iracema não tem espinhas, seus cabelos não são queimados pelo sol e nem
maltratados pelas águas do mar. É alta, não possui a estatura do
nordestino cearense. Está mais para uma índia norteamericana.<br />
O amor aqui consumado, não via em frente, não só por seguir a
característica romantica, mas também por não poder haver amor duradouro
entre colonizador e colonizado.Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-3369308257732717972013-04-01T17:40:00.000-07:002013-04-02T10:45:01.988-07:00A Lenda Do Boitatá, A Cobra De fogo - Folclóre Brasileiro<img src="http://4.bp.blogspot.com/_226uk8w2krY/TG1wDphSl8I/AAAAAAAAAqY/f0fsWQpQHAo/s640/boi+tata.jpg" height="336" id="irc_mi" style="margin-top: 42px;" width="640" /><br />
<br />
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, na qual
descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com
olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas
noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a
lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa,
para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas.<br />
<br />
Diz a lenda, também, que quem se depara com o boitatá geralmente fica
cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar
com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.<br />
<br />
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de
geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá
sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a
lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o
boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um
enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo". Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-56237283813348234062013-04-01T17:35:00.002-07:002013-04-02T10:34:06.541-07:00A Lenda Da Cuca - Folclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZF9cNo6K_puS4xlbheGSpxMDTf6CWy0LIndFHbtWVQckUFd4zk3b6UVOeseSRsv6KPK9gjLOCatU1HbG2MhbI3d6VrF1o74YOOfjEEihl2iV0k4g3LNyQHrQBXWaLBvPyCFJBohNiGjY/s400/cuca.jpg" height="400" id="irc_mi" style="margin-top: 72px;" width="368" /></div>
<br />
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<br /></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<b>Quem
é e origem da Cuca</b></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
A
Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore
brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que
possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega
as crianças que não obedecem seus pais.<br />
<br />
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem
o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que
havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas
procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses
durante o período da colonização.<br />
<br />
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em
muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e
desgranhados, semelhante a uma bruxa.<b><br />
<br />
<br />
Popularização<br />
<br />
</b>
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem
Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado
em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca
passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma
espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que
tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna)
onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas. <b><br />
</b>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<b>Música
da Cuca (Cássia Eller)</b>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Esta
música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do
Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Cuidado
Com a Cuca<br />
Que a Cuca te pega<br />
Te pega daqui, Te pega de lá<br />
<br />
A Cuca é malvada<br />
E se fica irritada<br />
A Cuca zangada<br />
Cuidado com ela<br />
A Cuca é matreira<br />
<br />
E se fica zangada<br />
A Cuca é danada<br />
Cuidado com ela<br />
Cuidado com a Cuca<br />
Que a Cuca te pega<br />
Te pega daqui, Te de lá
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
A Cuca é malvada<br />
E se fica irritada<br />
A Cuca zangada<br />
Cuidado com ela.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<br />
Cuidado com a Cuca<br />
Que a Cuca te pega<br />
A Cuca é danada<br />
Ela vai te pegar<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Curiosidade:</b><br />
<br />
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez
só.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
-
Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma
torta ou bolo doce de frutas. </div>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-51001291810840525792013-04-01T17:22:00.001-07:002013-04-02T10:44:00.940-07:00A Lenda Do Caipora - Folclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20080201123913/fantasia/pt/images/7/7a/Caipora.jpg" height="282" id="irc_mi" style="margin-top: 91px;" width="400" /> </div>
<br />
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<br />
A lenda do Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está
presente desde os indígenas, e é a partir deles que surgiu este mito.
Segundo muitas tribos, principalmente as do Tronco Lingüístico
Tupi-Guarani, o Caipora era uma entidade que possuía como função e dom o
controle e guarda das florestas,e tudo que existia nela.Com o contato
com outras civilizações não - indígenas, esta divindade foi bastante
modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma
criatura maligna.Com o passar dos tempos muitas pessoas ainda continuam
a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes com pessoas no
interior de matas, o local onde caipora habita.<br />
<br />
Segundo as pessoas que já viram Caipora, as características variam e a
impressão que se tem dela pode variar dependendo se Caipora quer
perturbar ou ajudar a pessoa.<br />
<br />
Muitas pessoas afirmam que Caipora é um menino moreno , parecido com
um indiozinho,olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para
trás.Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma
lança, um cachimbo,já outras pessoas o descrevem igual aos modelos
anteriores porém com apenas um olho.<br />
<br />
Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua
autorização, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite. Por ser
muito veloz às vezes as pessoas apenas sentem Caipora como se fosse
uma rajada de vento no mato.Para entrar numa mata com permissão da
Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um
Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo. Caipora emite um som estridente
causando que causa arrepios e pavor a todos os que o escutam. Em
algumas regiões do Brasil Caipora é conhecido como o Curupira.</div>
<br />Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-65278673861161900732013-04-01T17:16:00.001-07:002013-04-02T10:46:35.908-07:00A Lenda Do Curupira - Folclóre Brasileiro<img src="http://praler.org/wp-content/uploads/2012/08/Curupira_2.jpg" height="393" id="irc_mi" style="margin-top: 0px;" width="631" /><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você já ouviu falar do <b>Curupira</b>? E do <b>folclore brasileiro</b>?
O Curupira é uma das lendas que compõem o folclore brasileiro. Folclore
é o conjunto das tradições, lendas ou crenças populares de um país ou
de uma região expressas em danças, provérbios, contos ou canções. O
Curupira é uma das lendas criadas pelas populações brasileiras que
habitam áreas próximas a florestas.</div>
<div style="text-align: justify;">
O próprio Curupira é um <b>habitante das florestas</b>,
protetor de sua flora e fauna contra os caçadores e os que extraem as
riquezas destes lugares, como os madeireiros. Representado comumente
como um menino ruivo, o Curupira têm os pés ao avesso, com os
calcanhares para frente, o que o faz enganar os caçadores com suas
pegadas, deixando-os perdidos nas florestas. Além disso, o Curupira tem o
poder de realizar encantamentos e de se transformar em outras
criaturas, tendo ainda muita velocidade, força e astúcia.</div>
<div style="text-align: justify;">
O significado da palavra tem origem no tupi-guarani, sendo “curu” uma
derivação de curumim, que significa menino, e “pira”, corpo. Curupira
significaria, assim, corpo de menino. Os portugueses tiveram contato com
a lenda logo no princípio de sua chegada ao território onde hoje é o
Brasil, e inclusive o jesuíta José de Anchieta havia relatado a lenda do
Curupira, fazendo a primeira referência em 1560. Para os portugueses,
era visto como um demônio ou um mau espírito; outros o viam como um
duende benfazejo, um gnomo ou um bicho-papão para assustar as crianças.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos grandes estudiosos da cultura popular brasileira, Luís da Câmara Cascudo, descreve a ação do Curupira em sua <b>Geografia dos mitos brasileiros </b>da
seguinte forma: “vigiando árvores, dirigindo as manadas de porcos do
mato, veados e pacas, assobiando estridentemente, passa a figura esguia e
torta do CURUPIRA, o mais vivo dos duendes da floresta tropical".</div>
<div style="text-align: justify;">
Os encantamentos do Curupira serve tanto para ele educar novas crianças
na função de protetores das florestas, quanto para deixar os adultos
perdidos nas florestas, quando para lá se dirigem com o objetivo de
cometer alguma ação predatória, deixando-os perdidos na mata. Mas o
Curupira também auxilia os pescadores e caçadores que necessitam destas
atividades para sobreviverem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Caso você encontre um Curupira ao entrar em alguma floresta para
conseguir fugir dele é só fazer um novelo de cipó bem emaranhado, com a
ponta escondida de forma que o Curupira não a consiga achar. Dizem que
por ser muito curioso, o Curupira se esquece de seu alvo e fica tentando
desemaranhar o novelo, proporcionando a fuga de quem havia ficado preso
na floresta.</div>
<br />Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-87739612218162065692013-04-01T08:45:00.003-07:002013-04-02T10:59:57.936-07:00A Lenda Da Mula-Sem-Cabeça A Mulher Do Padre - Folclóre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAtKWjilFZpbGrKJluHZWFEd0kZI-kGXSjzwXjS51h4Ui2bfR6qrzS3eWbcYioT42w3w9QC41AUVfXvbMYGWO9rYO4pmt7VEtmA60qRTxSzHvgWFRWdz0mAXJ3wMTXHx3IAX_06Z-a8Fv-/s1600/Mula-sem-Cabe%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAtKWjilFZpbGrKJluHZWFEd0kZI-kGXSjzwXjS51h4Ui2bfR6qrzS3eWbcYioT42w3w9QC41AUVfXvbMYGWO9rYO4pmt7VEtmA60qRTxSzHvgWFRWdz0mAXJ3wMTXHx3IAX_06Z-a8Fv-/s1600/Mula-sem-Cabe%C3%A7a.jpg" height="300" id="irc_mi" style="margin-top: 137px;" width="400" /></a></div>
A mula sem cabeça é uma lenda do folclore brasileiro. A sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo o Brasil.<br />
A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço,
local onde deveria estar sua cabeça. Possui em seus cascos, ferraduras
que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.<br />
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a
lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da
Igreja Católica.<br />
<br />
Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria
transformada em um monstro. Dessa forma, as mulheres deveriam ver os
padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometessem
qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando
em mula sem cabeça.<br />
Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o
freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher
arrependida pelos seus “pecados”.Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-18302569370341679402013-04-01T08:38:00.000-07:002013-04-02T10:50:29.261-07:00A Lenda Do Lobisomem - Folclóre Brasileiro<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeiD6bUfnnxETO0qVo9aqQq-bO9r9cyJRTekU-tSHlllBBCpV0d6-GsDPpHrp7DmEZIrbnxwaQJcMJMwwreKFlIq0Q7tS22n8y9WEqrhqxhjQZtYXWJVqniX11jFCuPozYz3e5zSmE9I/s400/lobisomem.jpg" height="393" id="irc_mi" style="margin-top: 0px;" width="393" /><br />
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas
origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se
desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no
folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas
mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência
do monstro.<br />
<br />
A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de
lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um
homem, esse último filho será um Lobisomem.<br />
<br />
Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco
compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de
idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º
aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite se transforma
pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.<br />
<br />
Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou
sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7
partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por
onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê,
além de uivar de forma aterrorizante.<br />
<br />
Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o
folclore, para findar a situação de lobisomem é necessário que alguém
bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os
monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as
famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6311573918316438007.post-31932639188539836772013-04-01T08:24:00.000-07:002013-04-02T10:49:09.432-07:00A Lenda Do Saci-Pererê - Folclóre Brasileiro<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://www.brasilescola.com/imagens/folclore/saci.jpg" height="400" id="irc_mi" style="margin-top: 56px;" width="281" /> </b></div>
<span style="color: red;"><i></i></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<span style="color: red;"><i><b>Quem
é o saci </b></i></span>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
O
Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore
brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda
durante o período <a href="http://www.suapesquisa.com/colonia">colonial</a>
(possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um
menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras
na floresta.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Porém,
ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações
ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num
jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a
outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho
e um cachimbo, típico da cultura <a href="http://www.suapesquisa.com/afric">africana</a>.
Até os dias atuais ele é representado desta forma.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
O
comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito
divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas
e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos,
assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica
atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Diz
o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é
necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e
prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu
“proprietário”.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Mas,
de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um
importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e
medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes
conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem,
de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se
transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
A
crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em
volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos
mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o
personagem chegou aos grandes centros urbanos através da <a href="http://www.suapesquisa.com/literaturabrasil">literatura</a>,
da televisão e das histórias em quadrinhos.
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
Quem
primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o
escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci
aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A
lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de <a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/monteirolobato">Monteiro
Lobato</a> ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado,
transmitido no começo da década de 1950. <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O saci também aparece em várias momentos das histórias
em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.</span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<b><span style="color: red;"><i><span style="font-family: Times New Roman; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: small;">Dia
do Saci</span></span></i></span>
</b></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<span style="font-family: Times New Roman; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: small;">Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do <a href="http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm">Halloween</a>
no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de
outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a
influência do cultura norte-americana em nosso país. </span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<span style="color: red;"><i><b><span style="font-family: Times New Roman; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: small;">Curiosidade:</span></span></b></i></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50; margin-right: 50;">
<span style="font-family: Times New Roman; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: small;">-
O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto
Alegre.</span></span></div>
Lucas Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/05175262046657201623noreply@blogger.com